segunda-feira, 6 de agosto de 2007

"(...)

Não podes pretender que há uma diferençade natureza entre os que participaram em manifestações mesmo muito violentas e aqueles que cederam à tentação do assassinato político .
Nunca disse que os assassinatos políticos nos países democráticos eram tolaráveis. Digo simplesmente que actos dessa natureza marcaram a nossa história contemporânea - quer sejam os assassinatos cometidos pelos milicianos ou por militantes das OAS. Chega sempre um momento em que um país democrático, sem ceder nada no que se refere ao significado político e histórico desses actos, deve aceitar reintegrar no seu seio os culpados . (....) Estou convencido de que nos cabe a nós ex esquerdistas pressionar a guerrilha urbana os terroristas a dissolver_se e a participar das nossas estratégias de confrontação violenta com o poder. (...) para mostrar claramente aos últimos nostálgicos da luta armada que a democracia continua a ser , no fim de contas, o único sistema político capaz de dar provas de humanismo, enfim, espero isso " .
in, 1968 A revolução que tanto amamos!
Daniel Cohn Bendit

Sem comentários: